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O necessário pra mudar: desafabo

21 jun

“Querer muito entrar em forma não basta para levá-lo à academia.”
Essa frase, que eu li essa semana na revista Galileu, foi o que me motivou a escrever esse desabafo.
A idéia da Operação Casamento surgiu da vontade conjunta de mudarmos padrões comportamentais que nos incomodavam e nos impediam de progredir. Muito mais do que perder peso, essa nova sessão veio da necessidade de encontrar formas mais saudáveis de viver: dormir mais cedo, fazer atividades que nos tirem da zona de conforto e nos desafie, além de ter consciência sobre os alimentos que consumimos, conhecendo a procedência deles para, assim, poder fazer escolhas conscientes.
Mesmo assim, por alguma razão, está sendo muito difícil, pra mim, criar hábitos saudáveis e suprimir os nocivos.

Reconheço que há meses tenho sido muito descuidada com a minha alimentação, o que tem me prejudicado muito. Por isso, já passou da hora de mudar de verdade. Não apenas durante 100 dias, ou até outro casamento, mas mudar pra mim, pra vida.

De qualquer forma continuo com os almocinhos lights: filé de salmão, arroz integral e salada de shitake com nirá.

Então quero dividir o que há de tão precioso nessa matéria da Galileu. Pois explica qual o principio básico para um regime dar certo. E depois disso, eu e você vamos ter uma vida melhor, sem sermos escravos dos maus hábitos.

 Segundo a matéria, a maioria dos regimes não dá certo, pois pressupõe mudanças de comportamentos inconscientes.
Para reverter um mau costume, primeiro é preciso entendê-lo: o hábito é um ciclo de 3 etapas. Primeiro surgem os gatilhos que acionam determinado comportamento, depois uma rotina se instaura; em seguida, vem a recompensa que motivou a busca.
Afinal, hábitos são um estratégia da natureza para nos poupar. Eles funcionam como um atalho do cérebro para executar alguma ações de forma automática. Sem pensar. Eles permitem que a gente preserve nossa energia para coisas mais complicadas. Mas, ao mesmo tempo que nosso cérebro segue a lei do mínimo esforço, ele busca prazer a todo custo.
A solução é entrar no jogo e seguir o ciclo do hábito, mas a nosso favor. Precisamos, então, criar gatilhos (o que faz você sentir vontade de tomar o cafezinho às 15h), rotinas (descer para o refeitório todos os dias, tomar um café e conversar com os amigos) e recompensas (rir e conversar com os amigos) que só nos façam bem.

Já que nossa cabeça não está interessada em saber a origem do prazer que move um hábito, ela pode ser treinada para automatizar apenas os bons. Aí sim começa a verdadeira mudança.
Ainda lendo a matéria, descobri um estudo financiado pelo governo dos EUA vem mostrando que não importa o tipo de hábito que você quer abandonar: excesso de café, atrasos na aula ou perda de tempo na internet (pode ser todos?). Todos podem ser substituídos por outros melhores, desde que você concentre esforços em apenas um deles.

Um hábito é fruto de um aprendizado e mudá-lo requer outro aprendizado, capaz de promover o nascimento de novos neurônios. Para isso, é preciso mais do que querer.

E nós queremos e podemos! Simbora?

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Quer mudar de vida? Entre com a gente nessa operação!

Use a hashtag #operacaocasamento e #blogopencloset em seutwitter e Instagram para dividir sua rotina com a gente.

Atenção meninas! Não queremos, de maneira nenhuma, promover dietas ou perda de peso irresponsável. O conceito dessa sessão é incentivar-nos a viver uma vida mais saudável e ativa, pensando sobre os tipos de alimentos que estamos colocando em nossos corpos para estar em forma.
Se você também quer entrar nessa, faça como a gente e consulte um profissional para te ajudar!
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